Concentrador de Oxigênio: Como funciona e para quem é indicado?

Concentrador de Oxigênio: Como funciona e para quem é indicado?

Inicialmente é importante entender a Oxigenoterapia.

A Oxigenoterapia, é um tratamento respiratório voltado para melhorar os sintomas das Doenças Pulmonares. Doenças estas como as DPOC, entre outras nas quais o pulmão não tem mais a capacidade normal de captar e oferecer ao organismo a quantidade ideal de oxigênio.

No ar que respiramos existe uma fração de 21% de oxigênio. A oxigenoterapia visa fornecer ao paciente uma fração inalada de oxigênio maior do que a presente no ar ambiente, permitindo a normalização dos níveis de oxigênio sanguíneos e para todo o organismo

 

O que é Concentrador de Oxigênio?

O Concentrador de oxigênio é uma forma prática e mais econômica para a administração do oxigênio medicinal em domicílio, porque é uma fonte renovável de oxigênio. Ele funciona ligado à energia elétrica e, através de uma peneira eletrostática, concentra o oxigênio presente na ar ambiente para frações elevadas (entre 93-97%).

O concentrador de oxigênio é um aparelho que consiste na administração terapêutica de Oxigênio em concentração acima do normal (21%).  O objetivo é manter a oxigenação dos tecidos adequada e corrigir distúrbios hipoxêmicos, reduzindo então a sobrecarga do sistema cardiopulmonar.

A oxigenoterapia é um dos principais tratamentos para a Insuficiência Respiratória e Hipoxemia (baixa taxa de oxigênio no sangue, sendo alguns benefícios deste tratamento descritos abaixo:

  •  Melhora da qualidade de vida
  •  Aumento da sobrevida
  •  Maior eficiência do sono
  •  Tolerância ao exercício
  •  Melhora da função cognitiva
  •  Redução do número de internações
  •  Melhora da função cardíaca

Para quem o concentrador de oxigênio  é indicado?

Usa-se o Concentrador de Oxigênio, dentre algumas das patologias tratadas, como:

DPOC (doenças pulmonares obstrutivas crônicas)

As doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) englobam o grupo de doenças pulmonares que impedem o fluxo de ar nos pulmões e dificultam a respiração, como: a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

Dos sintomas estão a:

– falta de ar;

– tosse crônica;

– respiração inconstante e fadiga.

As DPOC são tratadas com broncodilatadores e corticóides associados à terapia respiratória feita com oxigenoterapia e reabilitação.

Fibrose Pulmonar

A fibrose pulmonar é uma patologia na qual surgem cicatrizes no tecido pulmonar, fazendo com que ele fique mais rígido. A fibrose causa redução da amplitude respiratória dos pulmões, prejudicando a troca de gases com o ambiente. Dos sintomas: a falta de ar, tosse seca e fadiga.

Nos casos de fibrose pulmonar, opta-se pelo uso de corticóides e terapia respiratória feita por meio da oxigenoterapia para melhorar a respiração e as crises de falta de ar, além também da reabilitação especializada.

Edema Pulmonar

No edema pulmonar é o acúmulo de líquido nos pulmões. Isso impede o fluxo normal do oxigênio nos pulmões, causando a falta de ar e a sensação de afogamento. O tratamento para edema pulmonar é feito com oxigenoterapia, medicamentos diuréticos e uso de máscaras para auxílio da respiração com pressão positiva (CPAP ou BiPAP).

Pneumonia

Já na pneumonia sucede quando há uma inflamação nos pulmões que afeta os alvéolos pulmonares, que é onde ocorre a troca gasosa. O paciente sente dificuldade de respirar, dor no peito e tosse seca. A pneumonia é tratada com antibiótico e fisioterapia respiratória no período no qual ela afeta a respiração.

 

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