Apneia do Sono: o que é, como tratar e como prevenir

O que é Apneia do Sono?

A Apneia do Sono é caracterizada por ruídos e interrupções na respiração que se repetem, por no mínimo, cinco vezes no período de 60 minutos. É importante ressaltar que isso não se trata de um simples ronco, pois na apneia o barulho é entrecortado por engasgos, que não são percebidos enquanto a pessoa dorme.

As pausas na entrada de ar diminuem a concentração de oxigênio no sangue, fato que ocasiona as consequências mais sérias do distúrbio. Isso porque essa redução superativa o sistema nervoso, eleva o ritmo dos batimentos cardíacos e estimula a contração dos vasos sanguíneos e, com o tempo, isso se perpetua ao longo do dia.

Isso faz com que este distúrbio seja considerado um fator de risco para o desenvolvimento de pressão alta e arritmia cardíaca.  Além disso, as pessoas com apneia têm a tendência de acúmulo de gordura na região abdominal e resistência à insulina – hormônio que permite a glicose de entrar nas células para gerar energia –, duas condições que contribuem para o surgimento do diabetes tipo 2.

Quais os tipos de apneia?

A apneia se apresenta de duas formas diferentes:

  • Apneia obstrutiva do sono: esta é a versão mais comum da doença. Neste caso, o ar para de fluir para as vias aéreas e em função de um bloqueio temporário na respiração causado pelo relaxamento dos músculos da garganta.
  • Apneia central do sono: este é um caso mais raro que ocasionado por uma alteração na região do cérebro que controla a respiração.

Sinais e Sintomas

  • Ronco;
  • Respiração ofegante;
  • Sensação de sufocamento ao dormir;
  • Sono agitado;
  • Sonolência ao longo do dia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Dor de cabeça matinal.

Quais são os fatores de risco

Existem algumas condições que podem favorecer para que seja desenvolvido esse distúrbio que afeta a qualidade do sono. Sendo assim, é importante cuidar com excesso de peso, maxilar inferior encurtado – que empurra a língua muito para trás, tapando a garganta -, tabagismo, consumo de álcool em excesso, uso exagerado ou equivocado de sedativos, aumento das amígdalas e adenoides, dormir de barriga para cima ou o desenvolvimento de tumores.

Como prevenir

O excesso de peso é um dos principais fatores que desencadeiam a apneia, sendo assim, um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação balanceada e equilibrada aliada a exercícios físicos são hábitos essenciais para se ver livre do problema. Quem fuma também precisa ficar atento e fazer um esforço extra para deixar o cigarro, pois este é um hábito que costuma agravar o problema.

Além dessas mudanças, é muito importante que também haja redução significativa do consumo de álcool, que em excesso interfere no ciclo do sono bem como no relaxamento da musculatura da garganta, o que pode se tornar um gatilho para o desenvolvimento desse distúrbio.

Como é feito o diagnóstico

Os principais sintomas que são um sinal de que é necessário procurar um médico para melhor diagnóstico é o relato de um sono agitado. Como quem tem o problema não percebe que está apresentando os sintomas, é essencial que outra pessoa conte o que observou enquanto a outra dormia.

Para confirmar e analisar a gravidade do distúrbio, o médico irá realizar um exame chamado polissonografia. Para a realização desse exame, o paciente passa a noite em um laboratório do sono em um hospital ou clínica especializada. Durante este período, ele fica ligado a um aparelho que registra os parâmetros da pessoa como batimentos cardíacos, o nível de atividade cerebral, o movimento dos olhos, a respiração e o nível de oxigênio do sangue.

Outra forma de fazer o diagnóstico é por meio de um monitoramento realizado por um aparelho portátil, que é do tamanho de um relógio. Ele fica preso ao pulso e em dois dedos da mão assinalando as condições de sono e é analisado posteriormente pelo médico.

Como é feito o tratamento

Para que o tratamento da apneia seja feito adequadamente, é necessário descobrir a origem do problema para que então sejam determinadas medidas de controle. Nos casos de obesidade, a recomendação é que haja a perda de peso em associação com exercícios fonoaudiológicos para tonificar os músculos da garganta.

Normalmente, as apneias mais leves são provocadas pelo hábito de respirar pela boca, e normalmente são tratados com dilatadores de narinas. Para quem tem mandíbula curta, existem aparelhos ortodônticos que são feitos sob medida e projetam a ossatura ou abaixo da língua facilitando a passagem de ar.

Porém, uma das maneiras mais eficientes de tratar as pausas na respiração durante o sono é utilizando um mecanismo chamado aparelho cpap – sigla utilizada para Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas, em inglês. Ele consiste em uma máscara que cobre o nariz e a boca, jogando o ar para as vias respiratórias.

Importante ressaltar que apenas um médico especialista pode diagnosticar e indicar o tratamento adequado para cada situação.

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